Perder um ente querido já é, por si só, uma dor difícil de lidar. Mas para muitas famílias, o luto acaba sendo apenas o começo de outra batalha: o inventário. O que deveria ser um momento de união, muitas vezes se transforma em um processo longo, caro e repleto de conflitos. A boa notícia é que existem caminhos para evitar que o inventário vire um processo que afasta a família.

Inventário sem briga: como evitar que o inventário vire um processo que afasta a família
Imagine a seguinte situação: três irmãos precisam decidir o destino da casa deixada pelos pais. Sem diálogo claro, surgem desconfianças. Cada um cria sua própria interpretação sobre “o que é justo”. O resultado? Anos de processo na Justiça, custas judiciais elevadas e, pior, relações familiares destruídas.
Esse é um exemplo real de como o inventário pode se transformar em um campo de guerra. Porém, quando existe consenso, o caminho pode ser totalmente diferente: o inventário extrajudicial, realizado diretamente em cartório, com o acompanhamento de um advogado.
Comunicação: chave para evitar que o inventário vire um processo que afasta a família
Um dos maiores motivos de briga em inventários é a falta de diálogo. O silêncio gera desconfiança, que logo se transforma em conflito. Conversar de forma transparente sobre os bens, dívidas e direitos de cada herdeiro é o primeiro passo para manter a harmonia.
A comunicação aberta, somada ao suporte de um advogado especialista, evita mal-entendidos e garante que todos entendam as etapas do inventário.
Inventário extrajudicial: solução prática para evitar que o inventário vire um processo que afasta a família
Desde 2007, a legislação permite que o inventário seja feito em cartório, de forma extrajudicial, sempre que todos os herdeiros estão de acordo e não há menores ou incapazes envolvidos.
Esse procedimento é rápido, menos burocrático e muito mais econômico. Em poucas semanas é possível formalizar a partilha dos bens, com total segurança jurídica e sem o desgaste de uma ação judicial que pode durar anos.
Apoio jurídico: como evitar que o inventário vire um processo que afasta a família com segurança
Mesmo no inventário extrajudicial, a presença de um advogado é obrigatória. Ele garante que os direitos de todos sejam respeitados, auxilia na elaboração dos documentos e conduz a negociação de forma equilibrada.
Assim, os herdeiros podem transformar um momento delicado em um processo simples, preservando não apenas o patrimônio, mas também os laços familiares.
Conclusão
O inventário não precisa ser sinônimo de briga. Com diálogo, planejamento e o caminho correto, é totalmente possível resolver essa etapa de forma rápida e sem conflitos.
Evitar que o inventário vire um processo que afasta a família é, acima de tudo, uma forma de honrar a memória de quem partiu, preservando o patrimônio e a união entre os herdeiros.
Sobre o Autor do Artigo
ALAN REIS. Advogado inscrito na OAB/SP nº 347.794, especialista em Direito Imobiliário, com mais de 15 anos de experiência. Pós-graduando em DIREITO E NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS pela Fundação Escola Superior do Ministério Público – FMP. Pós Graduado em DIREITO IMOBILIÁRIO pela Escola Paulista de Direito – EPD. Pós Graduando em DIREITO CIVIL pela Escola Paulista de Direito – EPD. Ex-Membro da Comissão Estadual de Direito Notarial e Registral da OAB/SP (2019/2021). Ex-Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB/SP Subsecção de Hortolândia (2019/2021)
Para falar conosco
Com atendimentos on-line tem advogado e prestado consultoria em todo país. WhatsApp (19) 99563-3319 – (link direto) Telefone (19) 2220-2854 – e-mail: [email protected] ou se preferir nossos contatos.